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bingo de 90,Explore um Mundo de Presentes Virtuais Sem Fim com a Hostess Bonita, Onde Cada Clique Pode Trazer Novas Recompensas e Momentos Memoráveis..O século tem entrada animada. O início é marcado por uma derradeira irreverência do João César Monteiro, mal parado nos seus devaneios autobiográficos, e pouco tempo depois pelo seu desaparecimento (Fevereiro de 2003). A ''Branca de Neve'', que ele deixou sem imagem, ficaria a negro. Pelos caminhos de um negro imaginário, mas com imagem bem ao vivo, prosseguirá o cinema português – sempre muito fechado em casa, agora um bocadinho mais visto por fora – na tradição realista e no retrato social. Retrato, no caso de José Álvaro Morais, de um país «que agarra as pessoas com tanta força ao mesmo tempo que lhes dá vontade de fugir» (''Quaresma (filme)'' - Festival de Cannes, Quinzena dos Realizadores, 2003).,A primeira e grande rotura com o velho cinema dá-se com ''Dom Roberto'' (1962), personagem do teatro de fantoches, criado pelo vagabundo João Barbelas, que ganha a vida com espectáculos de rua, um filme de José Ernesto de Sousa. Teórico do neo-realismo mas também íntimo da Nova Vaga francesa, Ernesto de Sousa ousa agitar as águas, suscitando questões de consciência e sentimentos de revolta. O filme, que tem reminiscências de ''Os Saltimbancos'', ganha um prémio no Festival de Cannes, mas o realizador é preso pela PIDE, o que o impede de ir recebe-lo a Cannes. A rotura é dupla: é de género e estilo, no que toca a maneira de filmar e o modo de produção, e é política. ''Dom Roberto'' e o filme ''Os Verdes Anos'' (1963), de Paulo Rocha (cineasta), imbuídos desse espírito e de uma vontade implicitamente denunciadora, marcam o início do chamado Novo Cinema..
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